quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Veja esta reportagem em: http://www.barueri.sp.gov.br/




Blog vira ferramenta pedagógica em escolas da rede municipal de Barueri




A comunicação via web, popular principalmente entre as mais novas gerações, também é uma realidade dentro dos trabalhos da Secretaria de Educação de Barueri. Escolas da rede municipal têm utilizado blogs e todo entusiasmo que eles causam nos jovens, como ferramenta pedagógica para integrar mais os estudantes aos conteúdos das disciplinas escolares.
Os blogs funcionam como “diários” publicados na internet, em que se pode postar textos, fotos e outras imagens. Podem ser pessoais ou de grupos. “Os estudantes hoje são muito ligados à internet. Utilizar blogs como forma de compartilhar conteúdo pedagógico tem aumentado em muito o interesse deles, em especial, pela leitura e pela escrita – com o blog, os alunos aprendem a escrever para outras pessoas”, destaca a professora Fábia Moreira, da Emef Prof. Alexandrino da Silveira Bueno (Jardim Silveira).
A escola mantém projetos pedagógicos com dois blogs – o outro trabalha a prevenção contra a pedofilia. “Aluno informado é mais precavido, e nosso objetivo é atingir o maior número de pessoas. Por isso, nada melhor que utilizar uma ferramenta de comunicação tão eficiente e popular entre os jovens, como o blog”, aponta a professora Alceli Terezinha Alves Franco.

Brincadeira pedagógica
A partir da suspensão das aulas por conta da prevenção à nova gripe, a Emef Leonor Mendes de Barros (Alphaville) criou um blog para amenizar a defasagem no aprendizado. Deu tão certo que hoje o blog funciona não apenas como uma ferramenta de conteúdo, mas como um espaço informativo a todos da escola. “Essa geração é apaixonada por tecnologia, e isso sem dúvida facilita em muito para nós, professores. Tudo parece uma brincadeira na internet, mas sempre com o lado pedagógico”, diz o diretor Reinaldo Ribeiro Júnior.
Até a comunidade escolar acaba participando. Além de estudantes e professores, pais de alunos também acessam blogs e registram seus comentários. “Tudo o que é feito na escola, sejam trabalhos, feiras, seminários e passeios, os alunos postam no blog. O melhor é que o conteúdo pedagógico também está lá, disponível no blog, e isso tem gerado grandes resultados aqui na escola”, conta a orientadora pedagógica da Emef Prof. Alcino Francisco de Souza (Jardim Silveira), Rosane Maciel Braçal. O projeto do blog foi criado na escola pela professora Solange Figueiras há dois anos.
Começou como um blog e tornou-se site de filosofia o projeto do professor Edecarlos Brizola de Almeida, da Emef Onofra da Silva (Parque Viana). “O conteúdo de pesquisas e até a publicação de desenhos vencedores de um concurso que realizamos estão em sites. A ideia é sempre democratizar ao máximo a informação na escola, para pais e alunos. Com a internet, sem dúvida, o atrativo para os estudantes é muito maior”, ressalta.
Com cerca de 100 poemas publicados no blog da Emef Alexandrino, a estudante Lorena Mazoni, de 10 anos, descobriu um espaço mais que interessante para exercitar seu talento. “Muito bom poder publicar para todos lerem, e no blog é mais fácil e legal”, diz, entusiasmada.


Reportagem: Cauê Rigamonti (jornalista)

Fotos: André Nicoleti (repórter fotográfico)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Secretária da Comunicação

Olá, pessoal...


Hoje recebemos a visita dos representantes da Secretária da Comunicação, representados por Cauê Rigamonti e André Nicoleti, que vieram saber um pouco mais sobre blog, http://borboletasbelas.blogspot.com/, e, também, nosso projeto: Borboletas são tão belas e precisam voar.



(da esq. para a dir: Carla (coordenadora), Cauê Rigamonti (jornalista), André Nicoleti (repórter fotográfico), Pedro (aluno 4ª J), Alceli (professora 4ª J), Larissa (aluna 4ª J), Jorge (diretor).

Cauê e André obrigada pela visita.

Combate a Pedofilia

Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

Tendo como principal meio de divulgação a Internet, a pedofilia movimenta milhões de dólares por ano e expõe milhares de crianças indefesas a abusos que nem mesmo adultos suportariam...
Podemos afirmar, hoje, a existência de Clubes de Pedofilia! Esses “Clubes” servem para “associar” pedófilos pelo mundo; onde estes podem adquirir Fotos ou Vídeos contendo Pornografia Infantil ou, pior, “contratar” serviços de Exploradores sexuais, fazer Turismo sexual ou mesmo efetivar o Tráfico de menores e aliciá-los para práticas de abusos sexuais. E, pasmem, este circo de horrores é responsável pelo desaparecimento de crianças no mundo inteiro.
Desenvolvemos um trabalho árduo, sem fins lucrativos, no combate ao crime, recebendo e repassando denúncias, com o auxílio de internautas que de algum modo, se viram diante de sites ou imagens contendo pornografia infantil ou pedofilia. Hoje, a nossa principal missão é a conscientização de internautas (usuários da Internet), políticos (responsáveis pela Legislação do País), as Famílias e a Sociedade como um todo, sobre a situação preocupante, imposta pela ação criminosa através da Internet. Nossas crianças correm o risco real e imediato de serem assediadas via Internet, raptadas para contracenarem em cenas sádicas, doentias, ou ainda, de verem publicadas sua dor, sua angústia pelo sofrimento no abuso ou exploração sexual... Por isso, abrace esta causa.
Quem denuncia salva!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Revista Veja de 18 de março publicou uma matéira sobre pedofilia por Laura Diniz, que vale a pena ler.




Especial

Silêncio rasgado
Pedofilia na classe média: pais e padrastos são os
agressores mais frequentes e as meninas, a totalidade
das vítimas. Mas está mais difícil esconder os abusos


Nos últimos cinco anos, o número de casos de violência sexual contra crianças de classe média subiu de zero para 22% nos registros médicos oficiais de São Paulo. É o que mostra uma pesquisa inédita realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor) do Hospital das Clínicas de São Paulo. Coordenado pelo psicólogo Antonio Serafim, o estudo baseou-se na análise dos casos de 118 vítimas de pedofilia que chegaram ao Nufor de 2004 a 2008 (entre as atribuições do instituto está a avaliação psicológica de crianças suspeitas de ter sofrido abuso sexual). Os números, porém, não significam que a incidência desse tipo de crime tenha aumentado na classe média, que inclui famílias com rendimento entre 2 000 e 6 500 reais. Também não querem dizer que parentes de vítimas que antes preferiam se omitir passaram a denunciá-lo. O que mudou de cinco anos para cá, afirmam especialistas, é que a pedofilia ficou mais visível por iniciativa de pessoas não diretamente envolvidas com as vítimas.
Dois fatores contribuíram para isso:o aumento da disseminação de informações sobre o tema e a aplicação de algumas normas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente que até pouco tempo atrás ficavam apenas no papel – caso do artigo 245. Ele obriga professores, profissionais de saúde e responsáveis por creches a notificar aos conselhos tutelares qualquer suspeita de maus-tratos contra crianças que observarem. Notificados, esses conselhos enviam um profissional para checar a denúncia no local. Caso o conselheiro constate o crime ou avalie que a suspeita possa ter procedência, o passo seguinte é avisar a polícia – com ou sem a concordância dos parentes da vítima. Segundo o psiquiatra Daniel Martins de Barros, frequentemente, numa situação em que o pai ou o padrasto é o agressor, a mulher resiste em denunciá-lo não por cumplicidade ou por temer as consequências, mas por ter dificuldade em aceitar a ideia de que não protegeu adequadamente o filho e de que ama alguém capaz de cometer um crime como esse. "Ela resiste a acreditar que aquilo pode ser verdade. É uma situação muito dolorosa para a mulher", afirma o psiquiatra.O aumento da disseminação de informações sobre a pedofilia não atingiu apenas adultos. Na rede social Orkut, acessada principalmente por crianças e adolescentes, já existem diversas comunidades formadas por vítimas de abuso sexual. A SOS Abuso Sexual, por exemplo, reúne 2 126 membros que trocam mensagens como a assinada por Letícia, de 11 anos, moradora de São Luís do Maranhão. Dirigindo-se à comunidade em geral, ela pergunta sobre o suposto agressor: "E se eu denunciasse e ele saísse da cadeia? Ele iria me machucar. Gostaria de saber se há alguma possibilidade de ele sair, pois tenho medo dele. Alguém poderia me responder?". No conselho tutelar que abrange, em São Paulo, os bairros de Pinheiros, Itaim Bibi e Jardins, todos de classe média alta, atendentes já chegaram a receber a ligação de uma criança perguntando o que deveria fazer para denunciar um caso de abuso sexual. Para o psicólogo Serafim, o aumento do acesso das crianças ao tema ajuda também a fazer com que elas entendam que se trata de um crime: "Muitas, por desconhecimento, consideravam naturais certas condutas abusivas", afirma.Há quinze anos, o Hospital Pérola Byington, em São Paulo, criou um serviço de atendimento a vítimas de violência sexual destinado a mulheres adultas. Com o tempo, cada vez mais crianças passaram a ser atendidas. Em 2008, 47% das pacientes tinham menos de 12 anos de idade. É um quadro chocante, mas também alentador. Prova de que está mais difícil esconder essa prática ignominiosa que desgraça existências em seu começo.



























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